“Meu valor é alto em Hollywood“, diz Downey Jr.

Robert Downey Jr. esteve no Rio de Janeiro, nessa semana, como parte dos trabalhos de divulgação de Sherlock Holmes
  13/01/12 às 23:28
Robert Downey Jr. esteve no Rio de Janeiro, nessa semana, como parte dos trabalhos de divulgação de Sherlock Holmes — O Jogo das Sombras. Em duas ocasiões diferentes, no hotel Copacabana Palace e no Hotel Fasano, ele respondeu às seguintes perguntas: 

Como é, para você, estar em duas franquias de sucesso, Homem de Ferro e Sherlock Holmes?
Robert Downey Jr. —
 É lisonjeiro, prova que sou bom e o público gosta de mim. Em Hollywood, todo mundo diz que você vale quanto seu último filme rendeu. Os números não mentem. Atualmente, valho bastante.

Vamos falar de Sherlock Holmes. Você é fã dos livros de Conan Doyle?    
Downey Jr. —
 Para nós, nunca foi questão de fazer uma adaptação fiel dos livros, embora todo o conflito entre Sherlock e seu arquirrival, Moriarty, seja muito próximo daquilo que foi escrito. A ideia era fazer uma graphic novel e adaptá-la para o cinema. Pense no Sherlock dos livros e dos filmes. Preto e branco, fleuma britânica, uma velharia. O que Guy (Ritchie, diretor) quis fazer foi outra coisa, e essa outra coisa foi o que atraiu o público no primeiro filme. Contamos que continue atraindo no 2, para que tenhamos o 3 e assim por diante. Guy prefere o suspense ao mistério.

O que dizer de um dos segredos de polichinelo de Sherlock — o subtexto homossexual de sua ligação com Watson?
Downey Jr. —
 Nós não levamos isso a sério. Você acredita realmente que eles eram gays? Justamente porque não eram, Jude (Law) e eu ficamos livres para brincar com as sugestões. Se acreditássemos realmente nesse homossexualismo, teríamos sido mais prudentes, o que poderia tornar a narrativa mais solene. Tudo o que interrompe o casamento de Watson e o une a Sherlock funciona mais como piada, e o público é cúmplice.

Filmes como Homem de Ferro e Sherlock exigem muito de você do ponto de vista físico. Como se prepara?
Downey Jr. —
 Com vitaminas (risos). Não, pratico artes marciais, mas não sou o fisiculturista típico. E a gente aprende. No primeiro filme, minha luta com o gigante, lembra-se, foi muito violenta. Por maiores cuidados que tenhamos tido, ele me deu um soco que quase arrebentou minha cara. Em filmes baseados na fisicalidade, é sempre um risco, mas eu tenho a impressão de que, no 2, Sherlock é mais o mestre da dedução que um lutador. E eu gosto disso.

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