“Meu valor é alto em Hollywood“, diz Downey Jr.
Robert Downey Jr. esteve no Rio de Janeiro, nessa semana, como parte dos trabalhos de divulgação de Sherlock Holmes

Robert Downey Jr. esteve no Rio de Janeiro, nessa semana, como parte dos trabalhos de divulgação de Sherlock Holmes — O Jogo das Sombras. Em duas ocasiões diferentes, no hotel Copacabana Palace e no Hotel Fasano, ele respondeu às seguintes perguntas:

Como é, para você, estar em duas franquias de sucesso, Homem de Ferro e Sherlock Holmes?
Robert Downey Jr. — É lisonjeiro, prova que sou bom e o público gosta de mim. Em Hollywood, todo mundo diz que você vale quanto seu último filme rendeu. Os números não mentem. Atualmente, valho bastante.
Vamos falar de Sherlock Holmes. Você é fã dos livros de Conan Doyle?
Downey Jr. — Para nós, nunca foi questão de fazer uma adaptação fiel dos livros, embora todo o conflito entre Sherlock e seu arquirrival, Moriarty, seja muito próximo daquilo que foi escrito. A ideia era fazer uma graphic novel e adaptá-la para o cinema. Pense no Sherlock dos livros e dos filmes. Preto e branco, fleuma britânica, uma velharia. O que Guy (Ritchie, diretor) quis fazer foi outra coisa, e essa outra coisa foi o que atraiu o público no primeiro filme. Contamos que continue atraindo no 2, para que tenhamos o 3 e assim por diante. Guy prefere o suspense ao mistério.
O que dizer de um dos segredos de polichinelo de Sherlock — o subtexto homossexual de sua ligação com Watson?
Downey Jr. — Nós não levamos isso a sério. Você acredita realmente que eles eram gays? Justamente porque não eram, Jude (Law) e eu ficamos livres para brincar com as sugestões. Se acreditássemos realmente nesse homossexualismo, teríamos sido mais prudentes, o que poderia tornar a narrativa mais solene. Tudo o que interrompe o casamento de Watson e o une a Sherlock funciona mais como piada, e o público é cúmplice.
Filmes como Homem de Ferro e Sherlock exigem muito de você do ponto de vista físico. Como se prepara?
Downey Jr. — Com vitaminas (risos). Não, pratico artes marciais, mas não sou o fisiculturista típico. E a gente aprende. No primeiro filme, minha luta com o gigante, lembra-se, foi muito violenta. Por maiores cuidados que tenhamos tido, ele me deu um soco que quase arrebentou minha cara. Em filmes baseados na fisicalidade, é sempre um risco, mas eu tenho a impressão de que, no 2, Sherlock é mais o mestre da dedução que um lutador. E eu gosto disso.
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